domingo, 17 de janeiro de 2010

Do nome

   Um nome. O que há num nome?
   Se você perguntar isto a Shakespeare ou a maior parte das pessoas, certamente estes lhes responderiam que o que chamamos de rosa com outro nome certamente teria o mesmo perfume, e blá, blá, blá....
   De fato, não me parece completamente errado dizer isso, mas não tomo como verdade absoluta. Um nome não é algo insignificante, dispensável, um nome tem seu valor, tem seu poder.
    Nomes têm efeito atrativo, eles podem atiçar a curiosidade ou dispersá-la. É involuntário, imperceptível, pode até não ser algo interessante, mas seu nome, ah! Este é!, ele te chama e faz com que você fique até descobrir o suficiente para perder o importância, para conseguir ir embora sem arrependimento.
    Mas um nome, por mais incitante que seja não tem o poder de mudar algo, não pode mudar sua essência, seu jeito de ser, sua forma, cheiro, cor, nada. Aquilo continuará sendo Aquilo independente do seu nome.
      Ou seja, um nome não é algo insignificante, pois ele instiga, te faz fuçar algo, mas não faz um ser, sua mudança não faz com que Aquilo deixa de ser o que era, e sua existência não faz com que Aquilo seja o que é.

Um comentário:

  1. Otimo o seu novo blog, eu e o Bruno Cassiano, estavamos falando sobre vc agora, estamos com saudades dos seus poemas lá no Eden Publisher e no Mundo Leitor...

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